O famoso software Falcon Sensor da CrowdStrike, que na semana passada causou amplas interrupções em computadores com Windows, também levou ao travamento de máquinas Linux. Em junho, a Red Hat alertou seus clientes sobre um problema descrito como "Kernel panic observado após inicialização do 5.14.0-427.13.1.el9_4.x86_64 pelo processo falcon-sensor", impactando alguns usuários do Red Hat Enterprise Linux 9.4.
Outro problema, "Sistema travado em cshook_network_ops_inet6_sockraw_release+0x171a9", sugeriu aos usuários "assistência na resolução de possíveis problemas com o módulo falcon_lsm_serviceable do software de segurança CrowdStrike Falcon Sensor/Agent".
A Red Hat também aconselhou que "desativar o software CrowdStrike Falcon Sensor/Agent [...] mitigará os crashes e fornecerá estabilidade temporária ao sistema enquanto a questão é investigada". O problema foi "observado, mas não limitado aos lançamentos 6 e 7". Também foram relatados problemas no Debian e Rocky Linux atribuídos à CrowdStrike.
A semelhança entre kernel panics em Linux e telas azuis de erro no Windows sugere problemas mais amplos com o fornecedor de segurança. A CrowdStrike foi questionada sobre os problemas identificados pela Red Hat e atualizará a história se receber informações substanciais.
Em 2010, PCs em todo o mundo travaram após a McAfee lançar uma atualização ruim que deixou os computadores em um ciclo de reinicialização sem fim. Na época, George Kurtz, atual CEO da CrowdStrike, era o CTO da McAfee. Kurtz tem, portanto, a distinta e quase certamente indesejada posição de ter presidido dois grandes eventos globais de interrupção causados por atualizações de software defeituosas.
A extensão da interrupção causada pela CrowdStrike permanece incerta, mas relatos indicam mais de 6.800 voos cancelados na última sexta-feira e algumas companhias aéreas só restaurando seus sistemas no domingo à noite. A Associação Médica Britânica alertou que o "serviço normal não pode ser retomado imediatamente" devido ao atraso causado pela interrupção. A ministra de assuntos internos da Austrália, Claire O'Neill, advertiu que a remediação pode levar semanas.
Com informações The Register
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