Um estudo realizado pela Universidade da Pensilvânia descobriu que 96% dos hospitais de cuidados intensivos não federais nos EUA utilizam tecnologias de rastreamento em seus sites, compartilhando dados dos usuários com terceiros como Google, Meta e diversos databrokers. Esta descoberta alarmante levanta preocupações sobre a proteção dos dados pessoais em plataformas nas quais os usuários esperam confidencialidade e segurança.
A análise, envolvendo 100 websites de hospitais, revelou que a maioria destes nem sequer mantém uma política de privacidade. Para aqueles que possuem, apenas 56% divulgam transparentemente as empresas terceirizadas que acessam as informações dos usuários. O Dr. Ari Friedman, um dos principais pesquisadores do estudo, enfatizou a importância crítica da privacidade na saúde, que tem sido uma preocupação significativa por séculos. No entanto, o estudo destaca uma lacuna substancial na manutenção dessa privacidade no âmbito digital.
Este problema não é apenas uma questão de potenciais violações da privacidade individual, mas também representa um risco para os próprios hospitais, já que a não conformidade com procedimentos claros de manuseio de dados pode atrair ações regulatórias de órgãos como a Comissão Federal de Comércio. A pesquisa se baseia em descobertas anteriores que mostraram que quase 99% dos sites de hospitais não federais dos EUA rastreavam e transferiam dados dos visitantes para terceiros.
A equipe de pesquisa utilizou o webXray (https://github.com/agilemobiledev/webXray?tab=readme-ov-file), uma ferramenta de código aberto, para detectar solicitações HTTP de terceiros e identificar as organizações que recebem dados. Entre os achados, alguns hospitais compartilham dados com empresas conhecidas como Adobe e outros com entidades que não puderam ser claramente identificadas.
Com informações The Register
Artigo “User Information Sharing and Hospital Website Privacy Policies”
Este post foi traduzido e resumido a partir de versão original com o uso do ChatGPT versão 4.