20 de Junho, 2024

Macron propõe proibir celulares para crianças menores de 11 anos

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O presidente francês Emmanuel Macron anunciou que deseja proibir o uso de celulares por crianças menores de 11 anos. A França já impôs restrições ao uso de tecnologia por menores, e a proteção infantil também é uma prioridade na agenda da UE, mas a proposta de Macron vai além.

Em uma coletiva de imprensa sobre as próximas eleições antecipadas, Macron declarou que apoia a "restrição de acesso às redes sociais antes dos 15 anos." A medida pode ser popular, já que 70% dos pais franceses têm dificuldade em controlar o uso das redes sociais pelos filhos, segundo um relatório de outubro de 2023 da e-enfance.

O debate sobre a proteção de menores online

As propostas de Macron baseiam-se em um relatório de especialistas entregue ao Palais de l'Élysée em abril, que aconselhava contra o uso de celulares por crianças menores de 11 anos, restringindo o acesso à internet em celulares até os 13 anos e limitando o acesso às redes sociais em celulares até os 15 anos.

O programa do Renaissance para as eleições da UE propôs uma "maioridade digital" aos 15 anos, controles parentais "por design" em dispositivos móveis e "verificação sistemática de idade para acesso a sites proibidos para menores," como sites pornográficos.

O debate na UE

A questão do acesso de menores a serviços digitais tem sido cada vez mais discutida no nível da UE. Espera-se que a restrição do uso de redes sociais ou smartphones para menores de 15 anos possa ser parte de uma discussão futura sobre a atualização das leis de consumo da UE para a era digital, segundo uma fonte próxima ao assunto.

Documentos internos enviados pela Comissão a eurodeputados e ao governo francês, indicam que o executivo da UE tem trabalhado em sistemas de verificação de idade como parte da implementação da Lei de Serviços Digitais (DSA). O Partido Popular Europeu, de centro-direita, que ganhou mais assentos nas últimas eleições europeias, incluiu a proteção de menores na esfera digital em seu manifesto eleitoral.

Um relatório do Parlamento Europeu sobre design viciante pediu maior proteção de menores online, mas não incluiu sistemas de verificação de idade ou restrições de acesso baseadas em idade.

O paradoxo

O governo de Macron transformou sua agenda de proteção infantil em legislação. Duas leis, promulgadas em julho de 2023 e maio de 2024, delinearam restrições ao uso de redes sociais por menores e a verificação obrigatória de idade para sites pornográficos. No entanto, essas leis nacionais não atingem plenamente seu objetivo original devido às regras da UE. Elas só podem ser aplicadas a plataformas globais com sede na França, mas não àquelas com sede em outros países do bloco.

Novas regulamentações da UE se aplicariam a todo o bloco, mas revogariam a maioria das disposições das leis francesas. No entanto, elas obrigariam todas as plataformas operando na UE a cumprir certas regras, que a França está buscando ativamente influenciar.

Com informações Euractive

Este post foi traduzido e resumido a partir de sua versão original com o uso do ChatGPT versão 4, com revisão humana. 

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