
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) enviou um ofício ao representante da OpenAI na América Latina para tratar dos riscos cibernéticos associados ao uso malicioso do ChatGPT e outras ferramentas de inteligência artificial generativa (GenAI). A Anatel, destacando sua missão de disciplinar e fiscalizar o setor de telecomunicações no Brasil, enfatizou a importância da segurança cibernética, mencionando o recente Regulamento de Segurança Cibernética Aplicada ao Setor de Telecomunicações (R-Ciber) e a atualização do mesmo para ampliar o controle de segurança sobre mais prestadoras.
A Agência expressou preocupações específicas sobre a utilização de GenAI para realizar ataques cibernéticos, como a reescrita de códigos de malwares e a criação de campanhas de phishing mais sofisticadas. Citou estudos internacionais e acadêmicos que evidenciam esses riscos, como o trabalho "Synthetic Cancer - Augmenting Worms with LLMs" e relatórios do Governo Britânico e da OCDE.
A Anatel ressaltou a necessidade de medidas adequadas de gerenciamento de riscos, incluindo a proteção da intimidade e dos dados financeiros dos consumidores, além da prevenção de ataques cibernéticos a serviços essenciais. Com mais de 260 milhões de linhas telefônicas habilitadas no Brasil, a Agência alertou sobre o potencial impacto dos golpes digitais na segurança e na confiança dos usuários.
Por fim, a Anatel convidou a OpenAI para um diálogo institucional sobre como a organização está abordando e gerindo os riscos cibernéticos relacionados aos modelos de linguagem (LLM), a fim de garantir que a tecnologia GenAI seja utilizada de maneira segura e benéfica para os consumidores.
Com informações da ANATEL
Este post foi resumido a partir de sua versão original com o uso do ChatGPT versão 4, com revisão humana.